No curso do Pinaic eu e minha colega Milza, apresentamos uma leitura deleite: A abelha chocolateira. E para encerrar a leitura, entregamos um saquinho com pão de mel e um caderninho.
E logo abaixo anexei o texto:
A abelha chocolateira
(Kátia Canton)
Era uma vez uma abelha
que não sabia fazer mel.
- Mas você é uma operária! - gritava a rainha. – tem que aprender!
Na colméia havia umas 50
mil abelhas e Anita era a única com esse problema. Ela se esforçava muito,
muito mesmo. Mas nada de mel...
Todos os dias, bem
cedinho, saía atrás das flores de laranjeira, que ficavam nas árvores
espalhadas pelo pomar. Com sua língua
comprida, ela lambia as flores e levava seu néctar na boca. O corpinho miúdo
ficava cheio pólen,que ela carregava e largava, de flor em flor, de árvore em
árvore.
Anita fazia tudo
direitinho. Chegava à colméia carregada de néctar para produzir o mais gostoso
e esperado mel e nada! Mas um dia ela chegou em casa e de sua língua saiu algo
muito escuro.
- Que mel mais espesso e
marrom... – Gritaram suas colegas operárias.
- IAC, que nojo! –
esbravejaram os zangões.
Todo mundo sabe que os
zangões se zangam à toa, mas aquela história estava ficando feia demais. Em vez
de mel, Anita estava produzindo algo doce, mas muito estranho.
- Ela deve ser expulsa da
colméia! – gritavam os zangões.
- É horrorosa, um
desgosto para a raça! – diziam outras ainda.
Todas as abelhas
começaram a zumbir e a zombar da pobre Anita.
A única que ficou ao lado dela foi Beatriz, uma abelha mais velha e
sábia.
Um belo dia, um menino
viu aquele mel escuro e grosso sobre as plantas próximas da colméia, que Anita
tinha rejeitado de vergonha. Passou o
dedo, experimentou e, surpreso, disse:
- Que delícia! Esse é o mais saboroso
chocolate que eu já provei na vida!
- Chocolate? Alguém disse
chocolate? – indagou a rainha, que sabia que o chocolate vinha de uma fruta, o
cacau, e não de uma abelha.
Era mesmo um tipo de
chocolate diferente, original, animal, feito pela abelha Anita, ora essa,
porque não....
Nesse momento, Anita, que
ouvia tudo, esboçou um tímido sorriso.
Beatriz, que também estava ali, deu-lhe uma piscadela, indicando que
tinha tido uma idéia brilhante.
No dia seguinte, lá se
foram Anita e Beatriz iniciar uma parceria incrível: fundaram uma fábrica de
pão de mel, juntando o talento das duas para produzir uma deliciosa combinação
de mel com chocolate.
MORAL: As diferenças e riquezas pessoais que existem
em cada um de nós são singulares e devem ser respeitadas.
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